Equipes da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Secretaria de Estado da Saúde Pública
(SESAP) estiveram reunidas em Assú, na manhã desta segunda-feira (14/04). A reunião,
realizada na Prefeitura, teve como objetivo discutir a problemática da
Leishmaniose Visceral (Calazar) no município.
Durante o
encontro, que também contou com a presença do secretário adjunto de serviços
públicos Técio Walter, de técnicos da Secretaria Adjunta de Meio Ambiente e
veterinários, foi apresentado um relatório sobre a situação da doença e a
infestação do mosquito palha em nosso município. De acordo com dados
apresentados por Breno Stanley, responsável pela coordenação de endemias foi
localizado uma quantidade considerável de focos do mosquito transmissor na
região da FLONA e nos bairros: João Paulo II (Conjunto Parati 2000), Alto São
Francisco, Janduís/COHAB e Feliz Assú. Todos esses locais apresentaram focos
com sorologia positiva.
Em 2013
foram identificados 13 casos positivos em humanos, nas áreas dos Bairros: João
Paulo II (Parati 2000), Alto São Francisco, Meus Amores, Dom Elizeu, Vertentes
e Centro, com ocorrência de um óbito. Em 2014, já foram observados 4 casos
positivos e um óbito.
Para
Lucianny Guerra, Secretária Municipal de Saúde, a participação da população,
limpando os locais destinados ao cão e não acumulando lixo em casa ou jogando
em terrenos baldios; bem como a existência de políticas públicas para tratar
cães vadios e eliminação dos animais comprovadamente contaminados, é
imprescindível para o combate ao mosquito transmissor e redução dos casos.
Lucianny ressaltou que a secretaria dispõe de duas equipes trabalhando
diretamente no combate a ação do vetor, sendo uma para fazer a borrifação de
inseticida realizando o bloqueio da área positiva e a outra para investigação
dos casos (sorologia canina).
Iraci Souza,
subcoordenadora de vigilância ambiental da SESAP, disse que o problema não é
simples e se faz necessário trabalhar com vários setores em conjunto, visando o
controle da doença, desde a prevenção até a ação de combate.
Sugestões
como: divulgação de informações sobre a doença através de rádios, internet e
palestras; capacitação dos agentes e médicos; realizações de fóruns sobre o
tema e a participação do ministério público foram discutidas na reunião.
Pit-stop com adesivação de veículos e panfletagem também foi apresentada como
ação.
A SMS
solicitou a SESAP que seja disponibilizada uma quantidade maior de inseticida e
Kits para realização dos testes rápidos em Assú, o objetivo é agilizar o
processo de identificação de casos positivos.
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